A perda de membros pode promover sensação de tristeza e incapacidade, sendo primordial que o indivíduo volte a realizar atividades que proporcionem autonomia! Saiba mais!
A perda de membro corporal pode causar diversos impactos na vida de uma pessoas, como mudanças afetivas e comportamentais, que afetam diretamente o desenvolvimento de suas atividades cotidianas.
Durante todo o processo da perda, recuperação, adaptação, dentre as diversas etapas, o indivíduo pode precisar parar de realizar algumas tarefas antes realizadas por conta da limitação presenciadas ou até mesmo por fatores psicológicos.
Assim, após este tipo de acontecimento, muitas vezes é preciso reorganizar afazeres, trabalhos, compromissos e todas as demais tarefas antes desenvolvidas, adaptando-as à nova realidade vivenciada.
Ou seja, a perda de um membro pode simbolizar a necessidade de elaboração de um novo projeto de vida, que engloba a adaptação de todas as atividades antes desenvolvidas, a fim de manter esta nova realidade o mais próximo possível da já vivenciada.
Dentre estas atividades, o ato de dirigir pode ser uma das atividades mais almejadas, pois permite que as pessoas tenham a liberdade de se locomover para onde desejar de forma autônoma.
Mas quanto tempo após a perda de membro é possível voltar a dirigir? Continue a leitura e saiba como funciona o processo!
O processo
A amputação de um membro, pode ser definida como a remoção total ou parcial de um membro ou parte do corpo, através de um procedimento cirúrgico.
Após a perda de membro, o paciente passa por um série de etapas durante a sua fase de recuperação, que incluem sessões de fisioterapia, acompanhamento com médicos e psicólogos, entre outros, que auxiliem na adaptação às novas condições, a fim de encontrar formas de superar as dificuldades e limitações provocadas.
Isso porque normalmente a perda de membro altera a vida habitual do paciente, mas não é necessariamente uma condição permanente, pois é possível recuperar a autonomia vivenciada e tornar a vida semelhante à anterior.
Muitas vezes é necessário utilizar próteses, cadeira de rodas ou muletas, por exemplo, para possibilitar a independência das atividades diárias e facilitar a sua mobilidade.
Contudo, o tempo necessário para a recuperação e o tempo de volta para cada uma das atividades deve ser avaliado por profissionais especializados.
Além disso, durante essa recuperação gradual pode ser necessário aprender novamente a realizar certas atividades antes normais, como dirigir.
Ou seja, o tempo de recuperação depende de vários fatores, como a gravidade de cada caso, tempo de recuperação do organismo de cada paciente, intercorrências, capacidade de adaptação, entre outros.
Assim, estipular o tempo exato em que a pessoa pode voltar a dirigir e realizar suas atividades é praticamente impossível, visto que cada situação e paciente levarão um tempo distinto para passar por todo este processo.
No entanto, existem algumas etapas que precisam ser cumpridas por todas as pessoas que passam por perda de membro para que possam voltar a conduzir veículos.
Como funciona o processo para voltar a dirigir?
Para que uma pessoa que passa por perda de membro, seja superior ou inferior, possa voltar a dirigir, algumas etapas são necessárias. O processo pode ser alterado em alguns pontos, dependendo de cada caso, mas o processo funciona basicamente da seguinte forma:
Recuperação e adaptação
O tempo de recuperação e adaptação com a nova situação varia muito de pessoa para pessoa. Isso porque pode demandar etapas e processos diferentes.
Por isso, é preciso paciência e determinação durante esta etapa, que é o primeiro passo para que a pessoa possa voltar às suas atividades cotidianas, incluindo voltar a dirigir.
Liberação médica
Devido a perda do membro, o indivíduo passa por um série de etapas até a sua recuperação.
Por isso, o acompanhamento médico é essencial, e antes de voltar a dirigir o paciente deve obter a liberação médica.
Além disso, para a mudança de CNH normal para PCD o condutor precisa consultar o médico perito designado pelo Detran, e para isso, é necessário possuir um laudo que ateste o seu tipo de deficiência.
CNH especial
Pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida também têm o direito de conduzir veículos.
Quando da perda de um membro, o indivíduo que deseja voltar a dirigir deve solicitar a renovação da sua carteira de habilitação junto ao Detran.
Para isso, é necessário passar pela avaliação de um médico perito do órgão, que vai avaliar exames e laudos. O médico designará as adaptações necessárias para que o indivíduo possa voltar a dirigir.
A única diferença entre a CNH normal e a CNH especial, é que na área de observações do documento, será colocada uma letra, que indica as adaptações necessárias à condução do veículo.
Adaptação veicular
As adaptações veiculares são essenciais para que a pessoa com membro amputado possa dirigir de maneira segura e confortável.
Estas adaptações são equipamentos instalados no veículo de forma a garantir que o motorista possa conduzir o carro com segurança e autonomia.
Desta forma, cada pessoa pode demandar adaptações distintas para que possa realizar a condução do veículo. E é por isso que é necessário passar pela avaliação do DETRAN, a fim de entender qual será a adaptação necessária.
Independente do tipo de adaptação, a pessoa pode voltar a realizar as suas atividades cotidianas com a ajuda de alguns equipamentos e recursos que auxiliem o desenvolvimento de tais tarefas.
Sendo assim, a pessoa amputada é totalmente capaz de adaptar-se às limitações, se ajustando a sua nova realidade, desenvolvendo as atividades que desejar de forma autônoma.
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